A DKW Vemag marcou forte presença no Brasil. 1965: o sucesso do Belcar. Uma suspensão ideal para as estradas brasileiras. A DKW Vemag homenageia os operários que construíram a capital
O DKW começou a ser apreciado no Brasil muito antes da Segunda Guerra Mundial. Representantes com a Karl Iwers, de Porto Alegre, no sul do Brasil, e Auto Central, do Rio de Janeiro, importavam-no regularmente
Até a metade de 1964, as portas dianteiras abriam no sentido inverso. Em caso de acidente, elas permitiam a projeção dos ocupantes para longe do carro, numa época em que o cinto de segurança era quase que desconhecido. Além disso, elas também acobertavam as pernas das ocupantes de saia, quando essas saíam do carro. Por isso as portas foram apelidadas de “suicidas” e o carro de “Deixa Vê”.
Os modelos DKW Vemag fabricado no Brasil eram oriundos de projetos anteriores à Segunda Guerra Mundial, uma época em que os ingredientes tradicionais para a produção de automóveis incluíam motor dianteiro de quatro tempos, refrigerado a água e tração traseira e chassi separado de carroceria e suspensões por eixo rígido.
Na linha DKW Vemag, as peruas representavam metade da produção. Uma vez que a vocação era o transporte familiar, fazia sentido. Em 1967, as lanternas cresceram, deixando para trás o aspecto muito pobre dos modelos anteriores. Os instrumentos eram poucos, porém de boa leitura. Entre os dois módulos circulares, o curioso emblema “3=6”, que representava que o motor de 3 cilindros do DKW valia tanto quanto o de 6 dos outros.
DKW (que pronunciávamos “Dê Cá Vê” era a marca de origem. Vemag era o fabricante brasileiro
ACESSE PARA VISUALIZAR FOTOS DA MINIATURA 1:43 – DKW Vemag Belcar (1965)
