O Willys Itamaraty, foi carros emblemáticos no Brasil. Destacava-se a grande grade cromada, sem divisão no meio, dando-lhe a almejada classe.
O Itamaraty foi saudado pela revista Quatro Rodas como um palácio sobre rodas. Até forro acústico sob o capô ele tinha, tudo para poupar os nobres ouvidos dos passageiros. No ano seguinte, foi lançado o modelo 3000, com novas grade e lanternas. Juntamente com o motor mais potente vinha a opção do ar-condicionado, que ficava no porta-malas e atendia melhor os passageiros de trás.
Ao motorista estava reservado um conjunto de mostradores emoldurados por legítimo jacarandá. Um jogo de teclas que lembravam os switchers encontrados nos cockpits dos aviões e de sofisticados carros ingleses ajudava a criar o clima luxuoso. Para manobrar o carro, eram necessários empenho e tempo. Às 4,5 voltas da direção, de batente a batente, do modelo 1966, em nome do menor esforço, somou-se mais uma no ano seguinte. O volante, de empunhadura fina, não colaborava nos dias de calor, fazendo com que as mãos suadas escorregassem.
Já as marchas eram trocadas sem esforço. O câmbio de quatro velocidades é acionado na coluna de direção. Os engates são macios e bem definidos, apesar do curso quilométrico da alavanca. O motor, com torque farto já nas 2000 rpm, faz com que as mudanças não sejam freqüentes, como se pôde verificar numa volta com o modelo 1967 de José Antônio Penteado Vignoli.
ACESSE PARA VISUALIZAR FOTOS DA MINIATURA 1:43 – Willys Itamaraty (1967) – Edição 43
ótimas as fotos
continue postando mais dessa coleção