Willys Itamaraty (1967) – Edição 43

O Willys Itamaraty, foi carros emblemáticos no Brasil. Destacava-se a grande grade cromada, sem divisão no meio, dando-lhe a almejada classe.

O Itamaraty foi saudado pela revista Quatro Rodas como um palácio sobre rodas. Até forro acústico sob o capô ele tinha, tudo para poupar os nobres ouvidos dos passageiros. No ano seguinte, foi lançado o modelo 3000, com novas grade e lanternas. Juntamente com o motor mais potente vinha a opção do ar-condicionado, que ficava no porta-malas e atendia melhor os passageiros de trás.

Willys-Itamaraty-1967

Ao motorista estava reservado um conjunto de mostradores emoldurados por legítimo jacarandá. Um jogo de teclas que lembravam os switchers encontrados nos cockpits dos aviões e de sofisticados carros ingleses ajudava a criar o clima luxuoso. Para manobrar o carro, eram necessários empenho e tempo. Às 4,5 voltas da direção, de batente a batente, do modelo 1966, em nome do menor esforço, somou-se mais uma no ano seguinte. O volante, de empunhadura fina, não colaborava nos dias de calor, fazendo com que as mãos suadas escorregassem.

Já as marchas eram trocadas sem esforço. O câmbio de quatro velocidades é acionado na coluna de direção. Os engates são macios e bem definidos, apesar do curso quilométrico da alavanca. O motor, com torque farto já nas 2000 rpm, faz com que as mudanças não sejam freqüentes, como se pôde verificar numa volta com o modelo 1967 de José Antônio Penteado Vignoli.

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