Willy Gordini (1965) – Edição 12

Willy Gordini, um quatro marchas atraente.

Dauphine, Gordini, Teimoso; pequenos notáveis que chamaram a atenção, mas duraram muito pouco.

O Dauphine foi o primeiro modelo Renault da Willys fabricado no Brasil. Sua silhueta cativou simpatizantes e permaneceu intocada até o Gordini IV que, em 1968, foi a versão encarregada de marcar o fim da produção de um dos pioneiros da indústria automobilística brasileira.
Por incrível que pareça, quem primeiro fabricou automóveis Renault do Brasil não foi a fabricante francesa, mas a Willy-Overland do Brasil. Em 1957, a Renault passara a deter 15% do capital da Willys Brasileira, já com firme propósito de produzir uma linha Renault nas instalações  industriais da Willys em São Bernardo do Campo, na região da Grande São Paulo. O modelo escolhido foi o Dauphine, lançado na França em 1957, o segundo projeto da Renault depois da II Guerra Mundial – o primeiro havia sido o Frégate, de 1951, um sedã médio-compacto de quatro portas.

Willys-Gordini

No salão do automóvel de 1961, o estante da Willys-Overland do Brasil apresentou um carro que despertou grande  interesse dos visitantes: o Renault Gordini. era e não era o mesmo Dauphine. Havia um quê de especial nele.

Esse especial era tanto visível quanto invisível. Por fora, novas rodas com furos de ventilação e frisos cromados faziam-no, decididamente, mudar de categoria.

Outro Willy Gordini diferente foi o Teimoso. chegou em 1965 como uma solução de baixo custo para atender ao apelo do governo brasileiro de que se investisse na produção de carros baratos, os famosos “pé-de-boi”. O objetivo era claro: aumentar a produção, garantir empregos na indústria e motorizar os brasileiros. A versão continha apenas o essencial para andar, sem qualquer luxo ou revestimento fonoabsorvente: tinha bancos bem simples e uma luz traseira, que acumulava função de luz de placa e de freio. Não tinha nenhum cromado nem calotas.

No final do primeiro trimestre de 1967, o Gordini encerrou sua carreira após 41.045 unidades produzidas, ao lado de 23.887 Dauphine, descontinuado em 1965; 8.967 unidades da versão Teimoso em produção até 1966.

O volume de produção foi considerado pequeno para um carro nascido para ser popular. Apesar disso, deixou saudades no coração de muitos brasileiros.

ACESSE PARA VISUALIZAR FOTOS DA MINIATURA 1:43 – Willy Gordini (1965)

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2 comments
  1. Tive cinco exemplares, um 1963 era seis volts, porem um bom carro, um 1965 muito bom nunca mne encomodou.um 1967 muito bom um 1966 tambem muito inteiro e bom. e por ultimo um Gordinni IV com freio a disco pioneiro no brasil. o ultimo exemplar da Willys no Brasil em 1968. um dos melhores carros da epoca de sua categoria. fazia 22 km por litro e andava a 140kmh com um motor 900cc. muito bom mesmo direcao mais lever que carros de hoje sem dirç.hid. eletrc.

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