Bugre Bugre I (1970) – Edição 29

Bugre I destacou-se logo no início pela fabricação esmerada graças aos conhecimentos técnicos dos sócios Cavalcante e Anastazio.

 

Poucos veículos sobre quatro rodas podem ter aparência mas descontraída que a de um Bugre I, um tipo de automóvel nascido na Califórnia, em meados da década de 1960, que passou a integrar o cenário brasileiro a fim dessa década.

Bugre-Bugre-I-1970

Apesar de rodarem em piso pavimentado ou mesmo fora de estrada, é na areia, de preferência sem capota, que eles mostraram a que vieram. A carroceria, produzida em plástico reforçado por fibra de vidro, é imune a corrosão, que na época era o inimigo número um dos carros que circulavam nas cidade litorâneas. Resumindo: nasceu para a Praia.

 

Os Bugre I era montados sobre a plataforma Volkswagen, ou no mínimo se valiam da sua mecânica a ar, que na década de 1970 reinava em território nacional. O Brasil era o país apropriado para o veículo: mais de 8.000 km de praias e clima tropical, que convida para passeios com o rosto ao vento. Não havia dúvidas de que, aqui, esse tipo de carrinho só poderia fazer enorme sucesso.

 

No Brasil, a febre do Bugue pegou para valer. Diversos pequenos fabricantes surgiram, entre eles a Gurgel. Todavia, a Bugre, do Rio de Janeiro, destacou-se pela construção  esmerada e pelo desenho atraente do veículo que desenvolveu.

 

Foram produzidas 170 unidades do Bugre I. Um dos fatores que levaram à fama de robustez do Bugre I foi uma inovação idealizada por Francisco Cavalcante, que cortou e soldou em V o chassi do Volkswagen, dando-lhe a excepcional resistência contra fadiga do material que os cortes retos, feitos normalmente, não conseguiam.

 

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